Ponto de encontro da turma da noite de antropologia, do ISCTE, 2001-2005
Quarta-feira, 27 de Julho de 2005
Um debate inevitável
Por estes dias em que ainda festejamos o fim do curso (mais coisa, menos coisa...), divulgam-se resultados de estudos sobre o estado da educação. Resultados habituais Portugal na cauda da Europa.
Os amigos desculpem-me, mas aqui ou noutro qualquer lugar há uma questão que temos necessariamente de pensar e debater: sabendo-se como estamos, há que saber o que queremos. Afinal somos um país com drs a mais, com um número inconcebível de licenciados desempregados (não contando os subaproveitados, não é?), ou temos de facto poucos licenciados, havendo que investir mais aí? E aos cursos não profissionalizantes (chamemos-lhes assim, por eufemismo), que fazer?
É verdade que muitos de nós tirámos o curso por mero entretenimento, ou em busca de uma melhoria profissional que podemos mais ou menos calcular, pelo que estas questões podem parecer distantes. Mas como sujeitos integrantes do sistema de ensino, ou apenas como cidadãos, esta é uma questão a que não podemos fugir, no meu modesto entender. (Zé Paulo)