Ponto de encontro da turma da noite de antropologia, do ISCTE, 2001-2005
Terça-feira, 25 de Abril de 2006
O que fica deste dia?

(Zé Paulo)



publicado por antmarte às 22:55
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Filho da madrugada

   Vieira da Silva

 

“Esta é a madrugada que eu esperava

O dia inicial inteiro e limpo

Onde emergimos da noite e do silêncio

E livres habitamos a substância do tempo”

   Sophia de Mello Breyner Andresen (Zé Paulo)

 



publicado por antmarte às 07:30
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Rádio Renascença, programa “Limite”

“Grândola, vila morena

Terra da fraternidade

O povo é quem mais ordena

Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade

O povo é quem mais ordena

Terra da fraternidade

Grândola, vila morena

 

Em cada esquina um amigo

Em cada rosto igualdade

Grândola, vila morena

Terra da fraternidade

 

Terra da fraternidade

Grândola, vila morena

Em cada rosto igualdade

O povo é quem mais ordena

 

À sombra duma azinheira

Que já não sabia a idade

Jurei ter por companheira

Grândola a tua vontade

 

Grândola a tua vontade

Jurei ter por companheira

À sombra duma azinheira

Que já não sabia a idade”

 

Zeca Afonso – “Grândola, vila morena” (Zé Paulo)



publicado por antmarte às 00:20
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Segunda-feira, 24 de Abril de 2006
Sintonizei os Emissores Associados de Lisboa

“Quis saber quem sou

O que faço aqui

Quem me abandonou

De quem me esqueci

Perguntei por mim

Quis saber de nós

Mas o mar

Não me traz

Tua voz

 

Em silêncio, amor

Em tristeza e fim

Eu te sinto, em flor

Eu te sofro, em mim

Eu te lembro, assim

Partir é morrer

Como amar

É ganhar

E perder

 

Tu vieste em flor

Eu te desfolhei

Tu te deste em amor

Eu nada te dei

Em teu corpo, amor

Eu adormeci

Morri nele

E ao morrer

Renasci

 

E depois do amor

E depois de nós

O dizer adeus

O ficarmos sós

Teu lugar a mais

Tua ausência em mim

Tua paz

Que perdi

Minha dor que aprendi

De novo vieste em flor

Te desfolhei...

 

E depois do amor

E depois de nós

O adeus

O ficarmos sós”

 

“E Depois do Adeus” – Paulo de Carvalho (Zé Paulo)


publicado por antmarte às 22:55
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Domingo, 23 de Abril de 2006
F. C. do Porto= Liberdade, democracia. Benfica= Fascismo, opressão

E Penafiel até era um sítio perfeito para soltar as lágrimas. Penafiel e um palco com nome de revolução, a eternizar a data do renascimento de Portugal, a restituição da liberdade a um país oprimido. Foi no 25 de Abril que terminou o obscurantismo, foi após o 25 de Abril que o F.C. Porto começou a construir a sua hegemonia, foi no 25 de Abril que assegurou o 21º campeonato. Não podia ser mais simbólico.



publicado por antmarte às 18:04
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F. C. do Porto...gal: campeão nacional

Palavras para quê? O melhor clube português de todos os tempos. Só um cego é que não vê.

2xs campeão do mundo, 2xs campeão da Europa, 1 taça UEFA, 1 super taça europeia, muitos campeonatos de Portugal, muitas taças de Portugal, muitas taças Cândido de Oliveira «supertaças». É a vida.

Só há um campeonato que os adversários podem ganhar o da “má língua”.  Força aí, da cegueira à amnésia muitas palavras podem usar, para me fazerem gargalhar. Quem não pode, não quer ou não é capaz, é por esse caminho que vai.

Saudações de dragão. Das Neves. 

 



publicado por antmarte às 00:12
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Terça-feira, 18 de Abril de 2006
Adoptar um monumento

No Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

 

   Em entrevista recente, o Presidente do IPPAR falava da necessidade de generalizar e aprofundar entre os portugueses o sentimento de pertença do património cultural. Reconhecendo que muito já tem sido feito nos últimos anos, mas que há ainda um longo caminho a percorrer, referia o bom exemplo da educação ambiental, que tem conhecido algum sucesso, mormente entre os grupos mais jovens. Foi decerto nesse sentido que se elegeu o lema de comemoração da data que hoje se assinala.

   Pois bem, se estamos já mais ou menos habituados a apadrinhar um qualquer bicho, do leão à águia (conforme as preferências clubísticas), passando pelos lobos, golfinhos ou outros, em iniciativas originais e interessantes, porque não adoptar também, como um original afilhado, um qualquer monumento nacional, a que por alguma razão dediquemos um especial carinho e atenção?

   E já agora, não cansado de desafiar a participação de todos aqui, aproveito para sugerir que escrevam qualquer coisa sobre os monumentos que visitam ou que elegem entre as vossas “preferências”, como se de vossos afilhados se tratassem. (Zé Paulo)



publicado por antmarte às 10:38
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Segunda-feira, 17 de Abril de 2006
A ficção sublima o real, ou sobre um filme para rever sempre

 

“Embora nada possa fazer voltar a hora
Do esplendor na relva, da glória na flor;
Não nos lamentaremos, antes procuraremos
Força no que ficou para trás.”
 
   Wordsworth – “Ode on Intimations of Immortality”,

   citado em “O Esplendor na Relva", de Elia Kazan (1961) (Zé Paulo)



publicado por antmarte às 10:58
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Domingo, 16 de Abril de 2006
Futebol Clube do Porto, quase campeão

O champanhe já está no frigorífero, fresquinho, com as rolhas a pedirem para saltar. Só mais um jogo ou dois , e pimba, festa. Talvez? 14 de Maio, pimba, outra festa, a dobradinha. Taça de Portugal cá para estes ladecos. Muita inveja e mesquinhez provocam estas vitórias aos benfiquistas, aguentem-se. Deviam falar menos e ganhar mais, enfim, gloriosos coitadinhos.

E ainda. Ando a reflectir sobre estas relações: F. C. do Porto/democracia e Benfica/fascismo, passando pelas seguintes frases: «Lisboa é Portugal e o resto é paisagem», ou, «quem não é do Benfica não é bom chefe de família». Etnocentrismo e egocentrismo em todo o seu esplendor. Os meninos não são nada racistas, não senhor. Racistas são sempre os outros.

Um abraço. Das Neves

 



publicado por antmarte às 12:15
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Quinta-feira, 13 de Abril de 2006
Páscoa

   Os nossos mais remotos antepassados celebravam a chegada da Primavera, a estação da fertilidade.

   Os judeus celebram o êxodo do Egipto, a libertação do seu povo.

   Os cristãos celebram a ressurreição do seu messias, o renascimento da fé.

   Herdeiros de tudo isto, como não festejarmos também nós? Ainda que hoje talvez já não identificados com essa herança, comemoremos nem que seja o simbolismo do nascimento, da liberdade e da esperança de todos os recomeços.

   Uma Boa Páscoa para todos! (Zé Paulo)



publicado por antmarte às 12:01
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